O documentário "A PONTE" dos diretores Roberto T. Oliveira e João Wainer expõe a realidade e a diferença que existe entre as duas margens do rio Pinheiros que divide os pobres dos ricos.
Numa margem a riqueza, os equipamentos urbanos, os arranha-céus das grandes corporações. Na outra margem, a pobreza, as favelas, a vida sofrida do trabalhador mais simples, a violência e os grupos armados.
O filme de 42 minutos, mostra a situação da desigualdade social na Zona Sul de São Paulo por meio da figura de Dagmar Garroux, conhecida como Tia Dag. Ela é a fundadora de uma das mais exitosas experiências de educação integral do Brasil, a Casa do Zezinho. A entidade trabalha desde 1994 com o desenvolvimento de crianças e jovens. No início eram 6 “Zezinhos”, hoje a Casa conta com mais de 1200 crianças e jovens.
O filme pretende mobilizar a sociedade, mostrando que existe um caminho para a transformação.
“Não é uma denúncia vazia. Optamos por mostrar que a realidade é muito dura, mas paralelamente mostramos a história da Tia Dag como uma possibilidade de mudança para a região”, afirma Luiz Alfaya, diretor-presidente do Instituto Rukha.
“Não é uma denúncia vazia. Optamos por mostrar que a realidade é muito dura, mas paralelamente mostramos a história da Tia Dag como uma possibilidade de mudança para a região”, afirma Luiz Alfaya, diretor-presidente do Instituto Rukha.
Para Roberto Oliveira, diretor do filme, “a idéia é abrir os olhos das pessoas”. Segundo ele, “o Brasil vive uma situação de guerra civil e as pessoas não se dão conta. Elas precisam se mexer e mudar a realidade.”
A PONTE from joaowainer.com on Vimeo.
Fonte: Instituto Rukha e Doc Verdade
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