I, ANNA é um thriller psicológico muito bem feito. Situado numa Londres contemporânea, o filme tem um estilo e controle de tensão lento que é absolutamente deslumbrante.
O filme estrelado por Charlotte Rampling (como Anna), que faz uma mulher aparentemente divorciada, misteriosa e solitária. Também temos o misterioso, solitário e sem rumo, o policial/inspetor-chefe, vivido pelo excelente Gabriel Byrne (como Bernie Reid).
As performances dois atores são convincentes, só que Byrne, num personagem suave e ambíguo, faz uma das melhores interpretações dos ultimos tempos.
Eu, Anna (I, ANNA) é um filme adulto, mais preocupado sobre a psicologia de um evento e as implicações emocionais de uma crise. O roteiro tem bastante truques (sem cafagestagem) na manga e nos momentos finais surpreende de uma forma positiva. E termina numa construção "a la hitchcock" em um desfecho insuportavelmente tenso.
Por trás da câmera, todo louvor para o diretor Barnaby Southcombe, que mostra com maestria a arquitetura de uma forma banal, com cenários urbanos irreais, o vazio ecoando dentro e fora da tela, os humores interiores protagonistas que jorram suspense o tempo inteiro.
Em geral, Eu, Anna é uma sofisticada, moderna e atraente "thriller noir", que acena com entusiasmo para um gênero cinematográfico banalizado nos ultimos tempos, mas que vem para satisfazer os cinéfilos mais exigentes.
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