terça-feira, 18 de dezembro de 2012

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Sushi chefs combatem monstros do mar num trailer pra lá de maluco.


"The Monster Roll" é um trailer sensacional, divertido e conceitual, que foi escrito e dirigido pelo maluco do Dan Blank.

O filme mostra uma comunidade de "sushi chefs" se unindo para lutar contra um bando de assustadores monstros marinhos gigantes. 

Esse trailer/teaser estendido, lembra uma faceta dos filmes japoneses incorporando o "kaiju", ou monstro gigante, no gênero tokusatsu. 

Alguns exemplos de tokusatsu são a série de filmes do Godzilla e os seriados National Kid, Ultraman, Ultraseven, Spectreman, Jaspion, Changeman, Flashman, Jiraiya, Kamen Rider Black, Cybercops, Winspector e muitos outros. 

Já Kaiju (怪獣 kaijū?) é uma palavra japonesa que significa "besta estranha", "animal incomum", mas que costuma ser traduzida como "monstro". 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Paul McCartney substituirá Kurt Cobain em show do Nirvana.



O cantor Paul McCartney vai tocar ao lado dos ex-membros do Nirvana, Dave Grohl e Krist Novoselic, substituindo Kurt Cobain nos vocais, segundo o tabloide The Sun.

O ex-Beatle teria ligado para Grohl, que o convidou a participar de alguns ensaios em um estúdio. E McCartney então sugeriu que eles tocassem juntos, e acabou participando de sessões em um estúdio ao lado de Grohl, Novoselic e Pat Smear, membro não oficial do Nirvana.



"Eu não sabia realmente quem eles eram. E eles ficaram dizendo o quão bom era estarem juntos novamente. E daí eu disse: O que? Vocês não tocaram juntos por todo esse tempo?", disse McCartney, segundo o The Sun. "E então alguém sussurrou para mim ‘Este é o Nirvanal. E você é Kurt’. Eu não conseguia acreditar. 

Ainda de acordo com o tabloide, a apresentação acontece na noite desta quarta-feira (12) no concerto de caridade em beneficio das vítimas do furacão Sandy, em Nova York. Além do Nirvana com McCartney, The Rolling Stones, Bruce Springsteen, Bon Jovi, Green Day, Kanye West e The Who também se apresentam esta noite no show beneficente 12/12/12.

fonte: THE SUN

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SIR Paul McCartney will front a Nirvana reunion tonight — replacing late singer Kurt Cobain. 

The sensational gig will see the surviving members of the grunge band together for the first time in 20 years.

And former Beatle Sir Paul will sing with them as they play a new song at a star-filled charity concert in New York.

Macca, 70, has been secretly working with Foo Fighters singer Dave Grohl and bassist Krist Novoselic after a recent session at a studio. The pair were founding members of Nirvana along with Cobain, who committed suicide in 1994.

Sir Paul said he rang Dave, 43, who asked him to come along to “jam with some mates”.

Macca had suggested they “just make something up” and found himself playing with Grohl on drums, bassist Krist, 47, and unofficial fourth Nirvana member Pat Smear, 53.

He said: “I didn’t really know who they were. They are saying how good it is to be back together. I said ‘Whoa? You guys haven’t played together for all that time?

“And somebody whispered to me ‘That’s Nirvana. You’re Kurt.’ I couldn’t believe it.” The Rolling Stones will also play at the 12.12.12 concert for victims of Hurricane Sandy.

source:   
g.smart@the-sun.co.uk

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Curta-metragem: Obra prima que levanta questões de racismo e intolerância.



Em um mundo que julga as pessoas pelo seu número, Zero enfrenta prejuízo constante e perseguição. Ele caminha um caminho solitário até que um encontro casual muda sua vida para sempre: ele conhece um zero fêmea. Juntos, eles provam que através da determinação, coragem e amor, nada pode ser realmente alguma coisa. Christopher Kezelos


Este conto de fadas escuro, mostra um mundo onde os habitantes são nascidos em um sistema de classe numérica. 

Confrontado com prejuízo constante e perseguição, o Zero solitário vai levando a vida, até que um encontro casual muda completamente a sua triste existência.

Zero emprega uma caracterização inocente e que contrasta diretamente com temas obscuros de racismo e intolerância que subjaz a história. 

Ele mostra como o amor e a capacidade de ver a beleza na mais escura das casas, nos permite transcender a nossa solidão e desespero e encontrar uma conexão autêntica com o nosso mundo. 

O curta-metragem "ZERO" é um projeto que visa apresentar as questões de racismo, intolerância e de julgamento. Todos nós precisamos de um pequeno lembrete de que há tanta beleza e amor em nosso planeta se abrirmos nossos olhos para isso.

Esse curta-metragem séria perfeito para passar nas escolas de todos os níveis.





domingo, 9 de dezembro de 2012

A sociedade atual está menos preparada para a morte



A "Magazine Littéraire", uma publicação mensal da França, dedicou um número recente a um único assunto: como a literatura trata o tema da morte. Eu o li com interesse, mas afinal fiquei desapontado. Alguns artigos podem ter tocado ideias com as quais não tinha familiaridade, mas em última instância eles apenas reiteraram uma tese bem conhecida: que além de abordar a ideia do amor a literatura sempre lidou com o conceito de morte.
Os artigos apontavam a presença da morte tanto nas narrativas do século passado como na literatura gótica pré-romântica, mas também poderiam ter citado a mitologia grega - talvez a morte de Heitor e o luto de Andrômaco - ou o sofrimento dos mártires em muitos textos medievais. Para não falar no fato de que a história da filosofia começa com a premissa do mais fundamental dos silogismos: "Todos os homens são mortais".
Talvez o problema tenha origem no fato de que as pessoas leem menos livros hoje do que nas gerações passadas. Seja qual for a causa, porém, perdemos nossa capacidade de aceitar a morte. 


A morte representada no filme "O Sétimo Selo", clássico de Ingmar Bergman

Aquele texto, um manual de orações editado pelo padre do século 19 Dom Bosco, era um lembrete de que não sabemos onde ou quando a morte nos levará - em nossa cama, no trabalho, na rua; com um aneurisma estourado, uma febre, um terremoto ou algo totalmente diferente. Naquele momento sentiremos a cabeça atordoada, os olhos doloridos, a língua seca, as mandíbulas travadas, o peito pesado, o sangue congelado, a carne consumida, o coração traspassado. 
Daí a necessidade de praticar o que Dom Bosco chamou de Exercício para uma Morte Feliz: "Quando meus pés imóveis me disserem que minha carreira nesta vida está prestes a terminar... Quando minhas mãos trêmulas e insensíveis não puderem mais te segurar, oh, meu bom Crucifixo, e a contragosto eu o deixar cair sobre meu leito de sofrimento... Quando meus olhos estiverem enevoados e distraídos pelo horror da morte iminente... Quando minhas faces pálidas e cinzentas despertarem compaixão e terror nos que me virem, e meu cabelo, molhado e eriçado com o suor da morte, anunciar a proximidade do meu fim... Quando minha imaginação, agitada pelos horrendos e assustadores fantasmas, afundar em tristeza mortal... Quando eu tiver perdido o uso de todos os meus sentidos... gracioso Jesus, tem piedade de mim."


Isso é puro sadismo, alguém poderia dizer. Mas o que ensinamos a nossos contemporâneos hoje? Que a morte ocorre longe de nós, em hospitais, que os enlutados não necessariamente acompanham o caixão até o cemitério, que não vemos mais os mortos. Ou melhor, nós os vemos constantemente - sendo espancados, alvo de tiros ou explosões; caindo para o fundo de um rio com os pés metidos em concreto; deitados inertes na calçada, com as cabeças rolando na rua. Mas esses não são nossos próximos e queridos; são atores.
A morte é um espetáculo - certamente nos filmes e na televisão, mas também na vida real. Devoramos reportagens na mídia sobre uma jovem que foi estuprada e assassinada, ou sobre as vítimas de um "serial killer". Não vemos os corpos torturados, porque isso nos lembraria nossa própria morte. Mas vemos amigos em prantos levarem flores a um local de crime ou montando uma vigília à luz de velas. Ou, muito mais sádico, vemos repórteres baterem à porta de uma mãe enlutada para perguntar como ela "se sentiu" quando soube da morte do assassino de sua filha. A morte em si é mostrada apenas indiretamente, através de imagens de amizade e dor materna, o que nos afeta de forma menos visceral.
A morte quase desapareceu de nosso horizonte de experiência imediato. O resultado é que a maioria das pessoas ficará muito mais aterrorizada quando chegar a hora de enfrentar o acontecimento que é nosso destino desde que nascemos - um destino que homens mais sábios passaram suas vidas inteiras tentando aceitar.


Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

fonte: UOL

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Curta-metragem: Uma estranha criatura corre contra o tempo para fazer a criação mais importante e bonita da sua vida.



É sempre bom quando um filme define sua própria lógica com uma linguagem excêntrica e visual perfeito.

O curta-metragem "THE MAKER" explora a preciosidade de nossos momentos na terra, o pouco tempo que temos com os nossos entes queridos e que realmente não passamos de um punhado de pó.

Um stop motion muito especial, agradável e quase tátil com o conceito de "universo artesanal."

O diretor Christopher Kezelos fez um curta-metragem lindo e inesquecível.




quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Curta-documentário: Nas Filipinas duas mil famílias moram no cemitério.




A cidade de Manila (Filipinas) é uma das mais superpopulosas do mundo e por isso duas mil famílias acabam morando no cemitério.

2000 famílias que vivem acima dos mortos no Cemitério Navotas.

Um lugar onde os bebês nascem e os mortos são enterrados.


above03 Above and Below

“Above and Below” "é um filme que tem menos de três minutos e não tem áudio. Exceto a soberba música da Nate Connelly que tentar levar o filme com uma certa ternura. 

Cenas de crianças correndo e brincando entre o lixo. E quando alguém morre, seu caixão torna-se meramente a fundação para casa de outra pessoa.

Um curta-metragem arrebatador e poderoso.

O diretor Stefan Werc conseguiu captar beleza, onde a tristeza (às vezes) consegue sorrir.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Curta-metragem ultra-sangrento sobre um detetive que pode investigar memórias de "criminosos" suspeitos




Em 2027, todo mundo tem um chip implantando no cabeção. 


Esse novo sistema de controle do crime, permite que você veja se uma pessoa cometeu ou não um homicídio. Ele registra tudo o que você vê, o que o torna então, um novo sistema de combate à criminalidade. 


Assistindo este curta-metragem "MEMORIZE", impossível não lembrar dos longas americanos Gattaca e Minority Report. E referências de alguns games como Max Payne ou Syndicate.


O curta-metragem foi dirigido pelo Eric Ramberg & Jimmy Eriksson. E ambos também estão no elenco do filme nos papeis principais. 

Matar no futuro será mais difícil... Será?






domingo, 2 de dezembro de 2012

sábado, 1 de dezembro de 2012

"O Taxidermista" é um filme de animação incrível.

Le taxidermiste


O curta-animação "Le Taxidermiste" é uma história de uma velha que quer pagar seus últimos respeitos a seu marido falecido. 

Ela recebe uma equipe de diretores funerários em sua casa, num apartamento estranho cheio de animais mortos. É hora de tirar o corpo e realizar a cerimônia. É hora de dizer adeus ao que é deixado para trás.




Descubra e se deliciei com  filme de animação produzido por pelos alunos Paulin Cointot, Dorianne Fibleuil, Antoine Robert e Maud Sertour da escola de animação SUPINFOCOM em seu último ano de estudo, 2010/2011.


sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Os Lápis de Askalan é uma obra obrigatória para cinéfilos e humanistas.



Zuhdi Al Adawi é um artista palestino preso em territórios ocupados, usa sua arte como seu meio de expressão e é ajudado pelo resto da comunidade e sua própria família para realizar a sua obra de arte.

Os Lápis de Askalan (Crayons Of Askala) é um filme criativo, baseado na história poderosa do artista palestino Zuhdi Al Adawi (foto).




Em 1975, com apenas 15 anos de idade, Zuhdi é condenado e confinado na prisão de segurança máxima em Askalan/Israel por 15 anos. 


Com a ajuda de seus companheiros prisioneiros e sua família, ele improvisou maneiras de contrabandear giz de cera com a qual ele chama a sua obra alegórica em pedaços de fronhas.

Assim, Zuhdi Al Adawi encontra o seu caminho para o mundo exterior.

Esse filme vai ser exibido na próxima semana (04/12 - 15h00) no CineSESC, na Mostra Cinema: Oriente Médio. Com longas, curtas-metragens e documentários, a Mostra traz reflexões para a compreensão das regiões do Oriente Próximo, Médio, e de países islâmicos do Extremo Oriente.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Documentário polêmico: O mundial esquecido - A verdadeira história da Copa do Mundo de 1942 na Patagônia/Argentina.

A ideia do documentário A Copa Esquecida/ IL Mundial Dimenticato é confundir o público, deixando todos em dúvida. É verdadeiro ou falso que teve a Copa do Mundo de 1942 na Patagônia/Argentina?

Os diretores italianos Lorenzo Garzella e Filippo Macelloni disseram o seguinte numa entrevista:  "Nós construímos uma história que combina leveza com as mitologias do futebol infantil, o universo de fronteira da Patagônia, a tensão da história dos esportes, uma mistura de personagens movidos por paixões e sonhos desproporcionais. Um épico anárquico e ingênuo. "

O filme de  Lorenzo Garzella e Filippo Macelloni é um mockumentary altamente eficaz e inteligente. A imaginação encontra terreno fértil em uma das terras mais bonitas do mundo, a Patagônia Argentina  e se desenvolve em um contexto que torna credível: os anos de guerra.

No documentário, paixões, sonhos e imaginação ganham vida através de entrelaçamento de histórias e personagens que dão vida a um dos maiores mitos da infância coletiva.

Clique aqui e veja a programação da 36ª Mostra de Cinema de São Paulo.



O documentário apresenta a verdadeira história sobre a Copa do Mundo de 1942, nunca divulgada por organizações esportivas, envolta por lendas e sem nenhum vencedor declarado.
A descoberta recente de um “esqueleto com uma câmera filmadora” – restos mortais de um cinegrafista argentino contratado para filmar o campeonato – em meio a fósseis de dinossauros na Patagônia fornece a peça que faltava a respeito do quebra-cabeça incompleto que é a Copa do Mundo de 1942. mostra.org

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Filme norueguês é um dos melhores da 36ª Mostra de Cinema de São Paulo.



É uma delicia e muito prazeroso quando a gente assisti algum filme da   MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA e sai do cinema feliz da vida com uma obra que não foi recomendada ou que não criamos nenhuma expectativa.

Parece que "descobrir" um grande filme numa maratona como a MOSTRA, vira uma conquista nossa, mas que termina sendo bacana dividir com os amigos. 

Assisti com um grande sorriso no rosto um filme norueguês que mostra a vida com muito humor e ironia:  "O QUASE HOMEM / MER ELLER MINDRE MANN". 

Sei que "O Quase Homem" não tem um peso ou a importância de um filme dos mestres do cinema, mas sinceramente, acho que termina sendo um ótimo aperitivo antes de embarcar num filme cabeça.
Bom, confesso que sai feliz do cinema.

Feliz pela história que é imaginativa, inteligente e sempre imprevisível.
Feliz pela direção que é regular o tempo inteiro.
Feliz pelos atores que fizeram um grande trabalho. 

O diretor Martin Lund captou com muita precisão o mal-estar de uma geração de "homens" que se recusam a amadurecer. 



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Em um futuro não muito distante, as pessoas lutam para sobreviver ao seu maior inimigo, o sol.




O filme de terror/suspense alemão Hell (Inferno) que está em cartaz na 36ª Mostra de Cinema de São Paulo é uma oportunidade rara para ver esse filme pós-apocalíptico.

A trama começa no ano de 2016, depois de um aumento repentino e brutal da temperatura global da Terra. O Sol é mais brilhante do que nunca e que a água é rara e valiosa. 

É difícil sobreviver neste cenário apocalíptico, porque as pessoas estão em constante busca por comida e água ... Nós não podemos ver qualquer tipo de vegetação (apenas os troncos das árvores) e os animais morreram de sede.

Inferno é um filme de ação que se assemelha a MAD MAX, principalmente no cenário e esse pano de fundo do mundo apocalíptico. 

Mas é bem feito, as configurações são realmente boas  é mostra com vigor um mundo deserto cheio de morte. 


Filme sobre criança-soldado impressiona pelo realismo e crueldade.







































O cineasta Kim Nguyen pinta um retrato comovente e angustiante de Komona, uma menina de 14 anos de idade (maravilhosamente interpretada pela atriz Rachel Mwanza) que foi raptada de sua aldeia africana pelos rebeldes para se tornar uma criança-soldado.
 
Seu brutal comandante não só a treina para o uso de armas, mas também a força a ter relações com ele. Procurando por abrigo no meio do horror, ela se apega a um garoto um pouco mais velho com cabelos brancos que ela chama de “Mágico”. Ela foge do acampamento com esse "soldado albino", e pela primeira vez, vive novas experiências como uma vida pacífica e amorosa, mas uma tragédia vai forçá-la a enfrentar e lutar contra os fantasmas que assombram a sua mente.
 
Embora inspirado em uma história real que ocorreu na Birmânia, Nguyen decidiu não dar um local específico para a trama. Trabalhou no filme por 10 anos, assistindo e capturando pontos de vista de crianças com sua câmera e mistundo cenas em flashbacks bem editados em que os espíritos de seres humanos aparecem com um enredo ultra-realista e violento.
Mas a "guerra bruxa" é também uma história de amor impossível e triste, repleta de magia, imagens pitorescas .
 
O filme A Feiticeira da Guerra/Rebelle vai impressionar plateias do mundo inteiro.   
 
Vencedor do Urso de Prata de melhor atriz (Rachel Mwanza) no Festival de Berlim.
 

 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Na 36ª Mostra de Cinema de São Paulo, documentário sobre o longo relacionamento de 42 anos da atriz Liv Ullmann e o cineasta Ingmar Bergman



O diretor indiano Dheeraj Akolar, está fazendo sua estréia no cinema de forma espetacular com um longa-metragem "Liv & Ingmar"

Ele teve acesso sem precedentes, não só dos grandes filmes dirigidos pelo diretor Ingmar Bergman, como também os grandes filmes da lendária atriz Liv Ullman e imagens de filmes realizados por ambos, com cenas dos bastidores, fotografia...

Trechos das cartas de amor privadas do Bergman para a Ullman, que são ouvidos aqui pela primeira vez.


Liv Ullman narra o filme, tudo partir de seu ponto de vista, que termina sendo uma coisa esclarecedora e refrescante.



Obrigatório para cinéfilos apaixonados pela obra do Ingmar Bergman e as atuações memoráveis da Liv Ullman.


Clique aqui e confira a programação da  36ª Mostra de Cinema de São Paulo


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Mais enxurrada de violência no cinema do mestre Takeshi Kitano.

Clique aqui e confira a programação da 36ª Mostra de Cinema de São Paulo





































A família de mafiosos Sanno se transformou numa enorme organização, expandiu seu poder para a política e legitimou seus negócios. Os escalões superiores da Sanno agora são dominados por jovens executivos, e os membros da velha-guarda estão ressentidos por terem sido empurrados para a margem. Enquanto isso, o detetive Kataoka prepara junto à polícia uma repressão em larga escala. Cheio de truques sujos, ele investiga conflitos entre os Sanno e seus aliados de longa data, Os Hanabishi, na esperança que eles, por fim, destruam uns aos outros. É impossível saber quem vencerá essa luta feroz pelo poder.36.mostra.org

 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dois filmes da Islândia de um mesmo diretor.

Clique aqui e confira a programação da 36ª Mostra de Cinema de São Paulo

























Gente Fina (Kurteist Fólk).

Um engenheiro trapaceiro e desesperado foge da cidade para uma pequena comunidade rural islandesa. Lá, ele finge saber como ajudar a refinanciar o matadouro local, mas desconhece que está entrando numa guerra onde impera a falta de educação e os jogos de politicagem da cidadezinha.

Veja o trailer.

 



36ª Mostra de Cinema de São Paulo








































 
City State (Borgrík)

Na Islândia nos dias de hoje, um imigrante jura vingança depois que sua mulher perde o filho que esperava no ataque de uma organização criminosa. No processo, seu caminho se cruza ao de uma policial problemática, seu chefe corrupto e um chefão do crime em decadência.

Veja o trailer.
 



O DIRETOR.

OLAF DE FLEUR JOHANNESSON
Nasceu em Budardalur, na Islândia, em 1972. Entre outros, dirigiu os longas-metragens Adequate Beings (2011), Circledrawers (2009), Queen Raquela (2008), Hogher Force (2008), Act Normal (2007) e Africa United (2006). 
 
Participa da 36ª Mostra com City State/Borgrík (2012) e Gente Fina/Kurteist Fólk (2011)

TENHO 11 ANOS é um filme enérgico, otimista, universal e real.

O documentário se concentra em uma série de crianças de 11 anos em 15 países, fazendo um retrato global da humanidade numa idade crucial – pequenos cidadãos que não são mais crianças, ainda não são adultos e se preparam para herdar um mundo que muda rapidamente como eles. As crianças revelam obsessões e preocupações públicas que motivam suas vidas. O filme faz ao mesmo tempo uma investigação das similaridades e distinções entre culturas e um relato íntimo desses jovens. mostra.org
  






































O filme Tenho 11 anos/I Am Eleven faz um levantamento de semelhanças e distinções entre várias culturas, numa busca íntima de "personalidades" jovens, que estão descobrindo esse mundo pós moderno. O longa é uma obra edificante, que mostra uma visão do mundo através dos olhos de várias crianças com apenas 11 anos de idade.

Jovens lavando elefantes na Tailândia, garoto jogando futebol na Inglaterra ou outro jovem apenas conversando com a câmera na República Checa. Mais de uma dezena de crianças com 11 anos de idade compõem o elenco deste simples e sincero documentário da cineasta australiana Genevieve Bailey.
A diretora teve esse impulso para fazer o filme a partir de um período em que estava deprimida após um acidente de carro grave e à morte de seu pai.
Ao pensar num tempo em que ela era mais feliz, Bailey percebeu que era (feliz) quando tinha 11 anos de idade, e assim ela decidiu viajar pelo mundo para conhecer dezenas de crianças.  

Da Finlândia para Marrocos, da França à China, ela mostra crianças que variam da maturidade do menino francês, do imaturo rapaz inglês torcedor do Arsenal e meninas que variam de tímidas a extrovertidas.
 
Outra característica notável é a tolerância religiosa, expressa pelo garoto Jack, por exemplo, um jovem inglês vivendo na Tailândia, que diz: "Não importa que religião você é porque todos eles têm o mesmo tipo de significados no final."
 
Uma coisa que se destaca é como na mais profunda pobreza, essas crianças não parecem capazes de auto-piedade; e eles exibem compaixão sincera e profunda.
 
Foi Bailey que editou o material e ela fez algo como um diário de viagem com súbitas mudanças de lugar. Qualquer observação social significativa é deixada para o público para as suas observações.
Mas para uma cineasta de primeira viagem, Bailey mostra uma destreza impressionante como diretora, diretora de fotografia, editora, entrevistadora e narradora.

Mas, em geral, Genevieve Bailey  alcança seu objetivo, conforme descrito na narração: "Eu queria fazer algo enérgico, otimista, universal e real."


Policial, suspense, drama... EU, ANNA é um thriller noir sofisticado e moderno

 
 
 
I, ANNA é um thriller psicológico muito bem feito. Situado numa Londres contemporânea, o filme tem um estilo e controle de tensão lento que é absolutamente deslumbrante.

O filme estrelado por Charlotte Rampling (como Anna), que faz uma mulher aparentemente divorciada, misteriosa e solitária. Também temos o misterioso, solitário e sem rumo, o policial/inspetor-chefe,  vivido pelo excelente Gabriel Byrne (como Bernie Reid).
As performances dois atores são convincentes, só que Byrne, num personagem suave e ambíguo, faz uma das melhores interpretações dos ultimos tempos.

Eu, Anna (I, ANNA) é um filme adulto, mais preocupado sobre a psicologia de um evento e as implicações emocionais de uma crise. O roteiro tem bastante truques (sem cafagestagem) na manga e nos momentos finais surpreende de uma forma positiva. E termina numa construção "a la hitchcock" em um desfecho insuportavelmente tenso.
 
Por trás da câmera, todo louvor para o diretor Barnaby Southcombe, que mostra com maestria a arquitetura de uma forma banal, com cenários urbanos irreais, o vazio ecoando dentro e fora da tela, os humores interiores protagonistas que jorram suspense o tempo inteiro.

Em geral, Eu, Anna é uma sofisticada, moderna e atraente "thriller noir", que acena com entusiasmo para um gênero cinematográfico banalizado nos ultimos tempos, mas que vem para satisfazer os cinéfilos mais exigentes.   

 

Crônicas da Infância é obra prima sobre o nascimento da juventude.

36ª Mostra de Cinema de São Paulo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com estréia prometida apenas para o dia 24 de abril de 2013 na França (imagenem quando vai estrear no Brasil), Crônicas da Infância (Chroniques d´une cour de récré),  conta a história do jovem Brahim, que tem dez anos em 1980, lida com seus esforços na escola, seus amigos, com a televisão e a fabrica onde seu pai, um imigrante marroquino, trabalha como faxineiro.
 
Com essa era social e econômica sofrendo grandes mudanças, esse período histórico é um de grandes mudanças para o garoto Brahim. Ele aprende o significado da amizade com Salvador, da agitação emocional do amor com Nathalia e encontra uma nova paixão com a fotografia.
 
Do jovem diretor Brahim Fritah, Crônicas da Infância é seu primeiro longa metragem.             

 

Longa-metragem sobre a juventude (e três garotas) dinarmaquesa na 36ª Mostra de Cinema de São Paulo.



O diretor Kaspar Monk (no seu segundo longa-metragem) continua a impressionar em seus retratos cinematográficos dos jovens à procura de um sentido para a vida, nas relações e nas descobertas da juventude contemporanea.

No longa "You and Me Forever ", o filme é realizado pela autenticidade e carisma muito forte. Abordagem de Kaspar Monk para seus jovens atores é extremamente minucioso e recuperados de uma filosofia de proximidade e familiaridade que produz uma faísca de fé.

Isto reflete-se particularmente no desempenho muito forte das garotas Laura, Maria e Christine, personagens centrais.  Aqui iluminandas pelo ciúme, frustração, confusão existencial e sexualidade brotando aos olhos delas.

 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Na Mostra de Cinema de São Paulo, um filme equatoriano que é uma verdadeira balada punk.



Sin Otoño Sin Primavera é um retrato errático e desencantado dos jovens da classe média de Guayaquil/Equador. 
Uma balada punk, contada do ponto de vista de 10 jovens, por meio de histórias não-lineares que são ligados entre si. Com histórias de interconexão, não com seus destinos, mas com seus conceitos: a viagem como uma forma de felicidade, de questionamento e reinvenção do sistema, evasão, limites morais, a loucura, a decadência e o amor.

O filme foi dirigido pelo jovem Iván Mora Manzano (35 anos), que está na competição novos diretores da 36ª Mostra de Cinema de São Paulo 2012. 

Na 36ª Mostra de Cinema de São Paulo 2012, filme chinês encanta com uma pitada de luz e poesia visual.



Nesta meditação silenciosa sobre a mortalidade, os poderes da cura, as limitações da intimidade familiar e da passagem inexorável do tempo, o escritor-diretor Song Fang, desempenha um versão fictícia de si mesma. Memórias Look At Me é uma experiência revigorante, mas pode revelar-se emocionalmente cativante para o telespectador mais paciente. 

A história acontece em torno de um jovem cineasta (ele mesmo, Song), que visita os seus pais (desempenhado pelos próprios pais da Song, Song Di-jin e Ye Yu-zhu) em Nanjing/China. 

O diretor convoca um tom de melancolia íntima e com ela discute a morte, a vida, casamento, tradição... Deixando apenas os limites de seu apartamento para uma breve viagem para visitar amigos da família em luto. 

O estilo do filme é familiarmente alegre e sábio, enquanto a diferença entre documentário e drama são quase  imperceptível.

Memórias Look At Me (Ji Yi Wang Zhe Wo) também tem lá os seus momentos de comédia, como quando Song e sua mãe lutam com uma galinha. De uma forma singela é humana (por isso engraçada) uma reunião com amigos da família, cuja filha está morrendo de câncer. Discussão de seguros de saúde e mudanças no cenário urbano fornecem uma janela levemente interessante na sociedade chinesa contemporânea. Dando ao filme uma pitada de luz e poesia visual.


O filme Memories Look At Me ganhou o prêmio de Primeiro Melhor Filme no respeitadíssimo Festival de Locarno, na Suíça. 


36ª Mostra de Cinema de São Paulo: documentário maravilhoso sobre o filósofo (travesso), ilustrador e escritor Tomi Ungerer.



Quando se trata de documentar a vida de um artista visual, a tarefa é muitas vezes uma batalha difícil. 
Afinal, onde você encontra talento (e inspiração) para capturar e fazer justiça de toneladas de visão criativa? Felizmente, certos diretores ainda conseguem fazer um grande trabalho de vez em quando. 
E o filme Far Out Isn't Far Enough: The Tomi Ungerer Story é um grande feito do diretor Brad Bernstein. Nessa 36ª Mostra de Cinema de São Paulo, ele está na competição novos diretores com esse seu primeiro longa.   

Em  Far Out Isn't Far Enough: The Tomi Ungerer Story as conversas são honestas, belas e esclarecedoras. E Brad Bernstein ainda soube encontra um equilíbrio maravilhoso nos depoimentos do Tomi Ungerer e iluminar suas histórias filosóficas. 

O filme também tem lá momentos de reflexões irrisórias, artísticos é observações da condição humana. O longa é uma lição de auto-compreensão e ambição. 

Tomi Ungerer quer nos fazer entender que tudo sobre nós é precioso - as nossas falhas, nossos medos, nossos demônios. Além disso, ele quer que a gente nunca mais se contenta em descansar sobre os louros (daí o título atrevido do filme). 

Jean-Thomas "Tomi" Ungerer (nascido em 28 de novembro de 1931) é um ilustrador premiado e autor trilíngue. Ele publicou mais de 140 livros. É famoso por sua sátira social  e seus aforismos espirituosos.

"Quando Jean-Paul Sartre morreu, era Simone de Beauvoir quem eles deviam ter enterrado."


36ª Mostra de Cinema de São Paulo 2012: filme de terror do filho do diretor David Cronenberg é uma obra perturbadora.




David and Brandon Cronenberg
David e Brandon Cronenberg.


Syd March (Caleb Landry Jones) é um vendedor fantasmagórica à procura de uma agência que vende material biológico (vírus) obtido a partir de celebridades. Syd vende esses vírus para os clientes endinheirados que anseiam por uma conexão perversa com os seus ídolos.

Quando ele é infectado com a doença que mata sensação e super estrela Hannah Geist (Sarah Gadon), Syd se torna alvo de colecionadores e fãs raivosos. Ele deve desvendar o mistério em torno de sua morte, antes que ele sofre o mesmo destino.

Pelo jeito, o filme ANTIVIRAL aborda a cultura da celebridade de uma forma totalmente original, com foco em nosso desejo de consumi-los fisicamente. 


Mostra de São Paulo 2012: filme Theco é uma adaptação da graphic novel dos quadrinistas Jaroslav Rudiš e Jaromír 99. Veja e viaje no trailer.



ALOIS NEBEL é uma adaptação para o cinema há muito aguardado dos cultuados quadrinistas Jaroslav Rudiš Jaromír 99, que traz uma história misteriosa com uma atmosfera semelhante de filmes como Sin City ou Valsa com Bashir.

Dirigido pelo promissor Tomás Lunák, o enredo gira em torno de um despachante que trabalha em uma pequena estação ferroviária em um vilarejo remoto na fronteira tcheco-polonês. 
Perturbado por alucinações e pesadelos horrorosos, Alois Nebel, finalmente acaba em um sanatório, onde conhece um homem mudo e estranho que aparece do nada em sua vida. Ambos encontra-se misteriosamente envolvido em um assassinato na Polônia.

Veteranos e os novos cineastas de Taiwan na 36ª Mostra de Cinema de São Paulo. Trailer do filme 10+10.




O filme 10 + 10 é uma coleção antológica de curtas-metragens de alguns dos melhores talentos/diretores de Taiwan. 
Um retrato valioso da vitalidade (e da renovação) do cinema de um dos países mais inovadores da atualidade.
Com  encenações magistrais, enquadramento memoráveis, bem como a sensibilidade e o naturalismo já conhecido  do cinema de Taiwan, sinceramente, esse filme já esta na minha pequena lista dos 20 filmes que vou ver na Mostra esse ano. 


Abaixo a relação dos diretores que fazem parte do longa 10 + 10 e os curtas que compõe o longa-metragem.


Diretores do filme 10 + 10

Tso-chi Chang - Sparkles
Arvin Chen - Lane 256
Kuo-fu Chen - The Debut
Yu-Hsun Chen - Hippocamp Hair Salon
Wen-Tang Cheng - Old Man & Me
Yu-Chieh Cheng - Unwritten Rules
Yen-ping Chu - The Orphans
Mong-Hong Chung - Reverberation
Wi Ding Ho - 100
Chi-jan Hou - Green Island Serenade

+

Hsiang-yu Chang - Key
Mong-Hong Chung - Reverberation
Hsin-Hua Feng - The Ritual
Tien-Jen Huang - Destined Eruption
Pung-Leung Kwan - Green Island Serenade
Ching-Yao Liao - Unwritten Rules
Anthony Pun - The Orphans
Lin Tse-chung - Something's Gotta Give
Fisher Yu - Lane 256

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Curta-metragem em Stop Motion, num momento fugaz e no ritmo de uma valsa.



"Samare" é um filme em stop-motion maravilhoso, curto e poético. Usando livros como flipbooks, o filme foi criado por Nicolai Troshinsky, durante o curso de animação na escola La Poudrière.

"Samare" literalmente representa a passagem da ilustração, a arte de fazer livros em imagens e a animação. 

sábado, 6 de outubro de 2012

O ANALFABETO POLÍTICO



O pior analfabeto é o analfabeto político.

Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.

Nada é impossível de mudar. Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual.

Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.

Privatizado, privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence.

Antologia Poética de Bertolt Brecht