sábado, 30 de junho de 2012

Universo de Georges Méliès chega a SP





Universo de Georges Méliès desembarca no MIS, em São Paulo.


Desenhos, figurinos e cartazes originais do diretor visionário de "Viagem à Lua" integram exposição; bisnetos do artista vêm ao país e público pode interagir em instalação.


Quando o cinema foi inventado pelos irmãos Lumière em 1895, o que se via na tela grande em movimento eram apenas imagens documentais, mudas, que por si só já deslumbravam os espectadores da época. Mal sabiam eles que a verdadeira magia seria criada logo depois, pelas mãos de Georges Méliès, homenageado recentemente por Martin Scorsese em "A Invenção de Hugo Cabret". 

Mágico por profissão, Méliès ficou maravilhado pelas possibilidades da nova tecnologia. Usando trucagens na edição, percebeu que conseguiria fazer atores e objetos aparecerem e desaparecerem – era a origem dos efeitos especiais. 

Combinada com figurinos e cenários elaborados, a técnica deu origem a mundo de sonho, no qual fantasias podiam se tornar realidade no escurinho do cinema. Tudo graças aos filmes de Méliès, que, polivalente, escrevia, desenhava, atuava e dirigia suas produções. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Documentário sobre o primeiro filme pornô brasileiro.



O documentário “A Primeira Vez do Cinema Brasileiro” foi produzido ao longo de três anos para comemorar o aniversário de 30 anos do primeiro filme pornô nacional, “Coisas Eróticas”.

Dirigido por Hugo Moura, Denise Godinho e Bruno Graziano, o documentário de longa-metragem conta a história do filme idealizado e produzido pelo ítalo-brasileiro Raffaele Rossi e lançado em 1982 durante o regime militar. “Coisas Eróticas” estreou dois dias depois que a seleção brasileira deixou a Copa de 82 e perdeu o jogo para a Itália, sendo eliminado do campeonato.

A tristeza do país fez com que o diretor de “Coisas Eróticas” e o exibidor Francisco Luccas tomassem coragem para colocar o primeiro pornô nos cinemas. Afinal, a sacanagem poderia alegrar os torcedores. Foi então que o Cine Windsor, localizado no coração do Centro de São Paulo, na Avenida Ipiranga, viu, de repente, suas cadeiras serem insuficientes tamanho o público que queria conferir as primeiras cenas explícitas de nosso país.






“Coisas Eróticas” levou 4,7 milhões de espectadores aos cinemas, público superior ao de filmes como “Carandiru” (2003), de Hector Babenco, e “Se Eu Fosse Você” (2005), de Daniel Filho.

O filme, dividido em três histórias que muito se assemelhavam ao cotidiano dos brasileiros, teve o roteiro escrito por Laerte Callichio – que, inclusive, dirigiu o segundo capítulo da produção.

Os atores entraram na empreitada sem imaginar que o filme pudesse ver a luz do dia. Isso porque o governo Figueiredo e a Ditadura Militar não perdoavam qualquer cena que, para o Conselho Superior de Censura, fosse considerada imoral.




Apoiando-se em um deslize da censura, o diretor Raffaele Rossi conseguiu fazer o filme ser exibido em todo o país. Oásis Minniti, Jussara Calmon, Vânia Bonier, Walder Laurentis e Zaíra Bueno foram os atores que tiveram coragem de dar a cara – e o resto do corpo inteiro – a tapa para participar da produção que revolucionaria o nosso cinema e traçaria rumos definitivos para a Boca do Lixo de São Paulo.

Ao longo da pesquisa, buscamos os atores e produtores do filme, os cineastas da Boca que viram o filme estourar e os jornalistas e especialistas que acompanharam o sucesso de “Coisas Eróticas”.

Aqui vai a programação de sábado (04/07/2012) no Cine Windsor, com entrada franca: 


19h: exibição do documentário “A Primeira Vez do Cinema Brasileiro”. 


20h30: coquetel de intervalo. 


21h: mesa de debate com a presença de Eduardo Rossi (filho do Raffaele), Fábio Fabrício Fabretti (escritor e biógrafo da Jussara Calmon), Walder Laurentis (ator de “Coisas Eróticas”) e Débora Muniz (atriz da Boca e que falará sobre o período de transição entre pornochanchada e o pornô). 


22h: exibição de “Coisas Eróticas”. E aqui, o trailer do documentário (só para maiores de 18 anos, por favor). 





fonte: A primeira vez do cinema brasileiro

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Teorias permitem analisar complexidade de imagens



O reconhecimento de padrões por meio da análise da complexidade de imagens é uma técnica que, com o auxílio da matemática e da computação, permite ações como o mapeamento das espécies de uma floresta ou a detecção precoce de um tumor. 

Pesquisa do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, analisou diferentes métodos capazes de realizar a análise de complexidade de imagens e reconhecimento de padrões. O bacharel em ciência da computação André Backes observou três teorias matemáticas distintas (dimensão fractal, Caminhada Determinística do Turista e Redes Complexas) e observou que elas conseguem convergir para uma mesma medida de complexidade. 

Segundo o orientador da pesquisa, professor Odemir Bruno, o método de fractais (uma geometria que usa regras simples que, combinadas, geram formas complexas) já era conhecido para analisar a complexidade de imagens, mas a comparação com outras teorias foi inédita. “Na matemática há vários caminhos para chegar em um mesmo resultado. Nessa pesquisa, foram trilhados vários caminhos completamente diferentes entre si, e o interessante é que foi encontrada uma ligação entre elas. Isso é um resultado muito importante”, diz ele. 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Assista ao curta-metragem "Equilíbrio e Graça" do grande cineasta Carlos Reichenbach.



Documentário conceitual "Equilíbrio e Graça" é sobre o trivial encontro de um pensador católico e monge trapista com o "pai" do zen budismo.

O filme propõe uma viagem ao imaginário de sensações. Oriente e Ocidente revelam identidades filosóficas no culto revolucionário do silêncio.

A harmonia como paradoxo da utopia; música da luz.

domingo, 24 de junho de 2012

Álbum, documentário e filme resgatam o legado de Sabotage



Apesar de muito afeito aos amigos, Sabotage sempre foi de andar sozinho. Mas, no início de 2003, radicalizou. Andava estranho, taciturno, afastado. Não queria ninguém por perto. Recusava até mesmo as tradicionais caronas que o levavam de regiões ‘do lado rico da cidade’, onde circulava com desenvoltura, de volta à violenta comunidade do Canão, na zona sul paulistana, onde morava. 
Parecia prever algo. Talvez por isso, aproveitou para descarregar em estúdio todas as letras que comporiam seu novo disco, sucessor do seminal Rap é Compromisso, colocando voz guia e algumas bases em quase todas elas. 

No dia 24 de janeiro, terminou tragicamente assassinado a tiros – e com isso a MPB perdia um dos maiores (o maior?) MCs que já viu surgir. Agora, esse material inédito integra o projeto Maestro do Canão, título do CD que vem sendo produzido por um time de amigos e ex-parceiros – o trabalho será lançado ainda em 2012. 

O culto ao rapper não para aí: um documentário e um longa-metragem, este dirigido por Walter Carvalho, de Raul – O Início, o Fim e o Meio, também ajudarão a entender sua obra e carreira meteórica que pregou como nenhum outro a responsabilidade do rapper em seu ofício, mas que transcendeu a marra sisuda do gênero ao dialogar com outras frentes, inclusive com o rock. 

E que, com participações carismáticas em filmes como O Invasor, de Beto Brant, e Carandiru, de Hector Babenco, tornou-se conhecido por um público maior, fora do casulo musical. 

sábado, 23 de junho de 2012

30 golfinhos encalhados ao mesmo tempo e incrivelmente salvos.


Cerca de 30 golfinhos ficaram encalhados e todos foram salvos pela população local de uma das praias mais bacanas e lindas do estado do Rio de Janeiro: a maravilhosa Arraial do Cabo.
Isso aconteceu no período da manhã do dia 05 de março de 2012.

Uma das imagens mais fantásticas e emocionantes já postados na comunidade (às vezes muito inútil) YOUTUBE.





sexta-feira, 22 de junho de 2012

Jogo rápido com Carlos Reichenbach.



Episódio da série Canal Brasil 10 Anos que faz uma retrospectiva da carreira do cineasta Carlos Reichenbach a partir do acervo de imagens da emissora (matérias e entrevistas gravadas para diferentes programas a partir da sua criação em 1998). 


Dirigido por Kiko Mollica, este trabalho foi realizado para destacar a importância do Canal Brasil como testemunha da história do cinema brasileiro.


quinta-feira, 21 de junho de 2012

O longa metragem produzido por Ridley Scott "Life in a Day" é obra de antropologia.




O que você ganha quando pergunta às pessoas do mundo que quer registrar um único dia da vida delas? Você ganha 80.000 submissões/clips, 4.500 horas de filmagens de 192 países. 


O diretor Ridley Scott é o produtor desse filme, seu amigo Kevin Macdonald (O último rei da Escócia)  dirigiu esse documentário com outras dezenas de colaboradores. Tudo filmado em um único dia,  24 de julho de 2010, e com isso, criou um hino de 90 minutos para o que significa ser humano no mundo de hoje.


O documentário "Life in a Day" (A Vida em um Dia) rodado por cineastas/colaboradores de todo o mundo, serve como uma cápsula do tempo para mostrar as gerações futuras como era estar vivo no em julho de 2010. 


Resumindo melhor: Life in a Day é um drama/documentário que inclui uma série organizada de 80.000 vídeos enviados para o YouTube. Os clipes que mostram as ocorrências de todo o mundo em um único dia.


O filme tem 94 minutos e 57 segundos de duração, estreou no Sundance Film Festival em 27 de janeiro de 2011 e a estréia foi transmitido ao vivo no YouTube. Aliás, esse belo documentário, foi a primeira ótima experiência criado pela comunidade YOUTUBE de uma forma inteligente, propositiva e humana.  


Em 31 de outubro de 2011, o YouTube anunciou que  "A Vida em um Dia" estaria disponível para visualização no seu site gratuitamente, em DVD e aqui no TIRE O TUBO, é claro.

A distribuição ficou nas mãos da National Geographic Films.


LIFE IN A DAY é o futuro do cinema hoje.





CLIQUE NO CC e escolha seu idioma.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Avaliação de telenovelas diverge entre público e crítica



Enquanto jornalistas e acadêmicos consideram fatores estéticos como mais importantes para análise da qualidade da ficção televisiva brasileira, o público em geral – crítica popular – leva em conta a importância do enredo e a agilidade e criatividade com que ele é desenvolvido.

“Os especialistas consideram critérios técnicos, como fotografia, iluminação e composição”, conta a publicitária Clarice Greco. 


Para saber as opiniões sobre quais seriam as melhores minisséries, série e telenovelas produzidas entre 2008 e 2010, Clarice realizou o estudo Qualidade na ficção televisiva brasileira: as críticas especializada e popular, apresentado na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.

A pesquisa foi realizada por meio de questionários e obteve 207 respostas da crítica popular, 8 respostas dos jornalistas e 9 dos pesquisadores. As questões foram enviadas para um grupo “popular”, ou seja, o público consumidor das produções; um grupo de jornalistas ou colunistas que comumente debatem telenovelas; e um grupo de acadêmicos que estudam ficção televisiva.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Curta-metragem: Violência brutal, sangue é ódio no mundo dos games.





"Cada jogo, eu sou o primeiro a morrer... Não desta vez."

Baseado no game "Counter-Strike", esse episódio da série de jogos mais popular do planeta, traz nossos personagens numa batalha que não existe perdão, justiça e misericórdia.

Nem pra uma galinha.   



segunda-feira, 18 de junho de 2012

O São Paulo Futebol Clube lança Programa Sócio Ambiental.



O São Paulo Futebol Clube anunciou hoje a criação do Programa Sócio Ambiental (assista ao vídeo acima). 

O programa é amplo e inclui não apenas o estádio do Morumbi (a meta é ser o estádio particular mais sustentável do país), mas também os três centros de treinamento do clube, assim como sócios, jogadores, comunidades próximas às instalações do clube e até fornecedores de bens e serviços. 

Diversas iniciativas estão incluídas no projeto: 

- Consumo controlado de água; 
- Estudos para utilização da água da chuva; 
- Redução da emissão de dióxido de carbono;
- Elaboração de estudos para compensação da emissão de C02; 
- Preservação de áreas verdes;
- Parcerias com patrocinadores para aumentar a vegetação existente;
- Educação ambiental para funcionários por meio de parcerias;
- Reciclagem de resíduos sólidos; 
- Coletiva seletiva de lixo.

O projeto é ambicioso, e contará inclusive com um novo órgão: a Diretoria de Meio Ambiente, sob comando do engenheiro Eduardo San Martin, para gerenciar todos os trabalhos do programa. 

A iniciativa é relevante não apenas pela questão ambiental inerente ao projeto, mas também pela valorização da marca do clube. Independentemente da visão que se tenha a respeito do assunto, é fato que associar a instituição à sustentabilidade agrega valor à imagem do SPFC, principalmente com a repercussão do Rio + 20.


fonte: Blog do Navarro

Dilma revela detalhes das torturas que sofreu nos porões da ditadura.


Foto de Dilma quando jovem

A presidente Dilma Rousseff foi colocada no pau de arara, apanhou de palmatória, levou choques e socos que causaram problemas graves na sua arcada dentária durante as torturas que sofreu na ditadura, segundo revelam os jornais "O Estado de Minas" e "Correio Braziliense". 

Ambos periódicos reproduzem uma entrevista de Dilma ao Conselho de Direitos Humanos de Minas Gerais concedida em 2001, na qual narra as torturas que sofreu entre 1970 e 1973, quando foi detida e condenada por um tribunal militar como militante de um grupo de esquerda que lutava contra o regime militar. 

No depoimento, a chefe de Estado disse que às vezes não sabia se os interrogatórios "de longa duração" aconteciam de dia ou de noite. 

Os torturadores costumavam amarrá-la de cabeça para baixo para depois aplicar cargas elétricas, um método de tortura que "não deixa rastro, só te mina", segundo as palavras da presidente. "O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. Lembro-me do medo quando minha pele tremeu. Tem um lado que marca a gente pelo resto da vida", afirmou Dilma. 

Essas sessões de torturas foram realizadas no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) de São Paulo, e também em uma prisão da cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

domingo, 17 de junho de 2012

"Pornô para as mamães" agora em português.

464835 Cinquenta Tons de Cinza 5post Cinquenta Tons de Cinza   Trilogia
Trilogia de E.L. James chega ao Brasil entre os meses de agosto e novembro e promete uma narrativa libertadora e diferente.

O ousado “Cinquenta Tons de Cinza” acaba de chegar ao Brasil e está disponível para pré-venda nas livrarias.
Lançado originalmente nos Estados Unidos, “Fifty Shades of Grey”, título original da obra em inglês, vendeu mais de 10 milhões de exemplares e emplacou na lista de best-sellers do jornal The New York Times. Descrito pela imprensa internacional como “pornô para mamães”, o romance virou livro de cabeceira até das americanas mais recatadas – ou aparentemente contidas.

A obra vem provocando tanta polêmica que foi proibida de circular em vários estados do território norte-americano. 
A censura, no entanto, só faz crescer a curiosidade dos leitores e o lucro dos sexy shops, que estão vendendo seus “brinquedinhos” como água para mulheres.

Em entrevista ao The New York Times, Lyss Stern, uma fã absoluta da obra, declarou: “Está reacendendo o fogo em vários casamentos”. 


A história gira em torno da tímida Anastasia Steele, uma estudante universitária que é iniciada no sadomasoquismo pelo experiente Christian Grey, um empresário bem-sucedido e obsessivo por controle e poder. Autora do livro, a inglesa E. L. James usou toda sua imaginação para criar cenas de sexo embaladas por chicotes, algemas (que não são de pelúcia), correntes e cordas. 



O livro deve virar filme em breve. A Universal adquiriu todos os direitos da obra. Scarlett Johansson e  Selena Gomez foram cotadas para o papel principal



O “bondage” – ato de dominar e amarrar o parceiro durante o sexo – é ingrediente principal das aventuras do casal na cama. Especialista em “shibari”, prática que mistura “bondage” com técnicas elaboradas de amarração japonesa, Toshi-san fala sobre o fetiche pouco popular no Brasil.
“O prazer reside no fato de ter uma pessoa presa sob o seu domínio, imóvel ou com restrição de movimentos. Ela está lá e não tem como resistir às suas investidas e brincadeiras”, diz o administrador de empresas de 39 anos. 


Já sob o foco do dominado, ele explica que o prazer está na entrega total e incapacidade de defesa. O jogo, contudo, deve ser consensual. Além disso, alguns cuidados são tomados, como não amarrar as cordas em locais com pouca proteção muscular e muitas veias, por exemplo.





Este é o primeiro romance de E.L. James, mãe de dois adolescentes e executiva de um canal de televisão. Dizem que “Fifty Shades of Grey” faz sucesso porque a linguagem é simples e corajosa, mas é provável que ele tenha mais do que isso, talvez seja a tradução do desejo de milhares de mulheres comuns pelas mãos de uma mulher comum.

“Cinquenta Tons de Cinza”, o primeiro livro de uma trilogia, será lançado oficialmente no Brasil em 1º de agosto. “Cinquenta Tons Mais Escuros” e “Cinquenta Tons de Liberdade”, que compõem a coleção, chegam às livrarias nos meses subsequentes.




Fonte:IG





sábado, 16 de junho de 2012

Não troco o meu "oxente" pelo "ok" de ninguém!




Ariano Suassuna.

Fez 85 anos.

Hoje, 16 de junho. 

"A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto... Nunca vi um gênio com gosto médio."
"Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas."

"Eu digo sempre que das três virtudes teologais, sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta a esperança."

"O otimista é um tolo. O pessimista um chato. Bom mesmo e ser um realista esperançoso.""  

"Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte: o riso do cavalo e o galope do sonho.
É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver." 
"Cumpriu sua sentença. Encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre.""

Cinesul 2012 terá lançamento do livro DOCTV.




Neste sábado, dia 16o Cinesul 2012 - 19° Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo – promove o lançamento do livro "DOCTV – Operação de Rede”, dos autores Susana Schild, Ivana Bentes, Kara Holanda e Carlos Alberto Mattos, organizado pela jornalista Maria do Rosário Caetano. 

O evento acontece na sala de cinema 2 do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)às 16h, seguido de debate com Ana Paula Santana, Secretária do Audiovisual; Renato Nery, coordenador do DOCTV; o realizador Fellipe Barbosa e mediação de Dario Gularte. 

O festival acontece de 12 de junho a 1º de julho no Rio de Janeiro, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Centro Cultural Correios (CCC) e no Instituto Cervantes. (No Instituto Cervantes de 12 a 15 de junho; no CCBB, de 12 a 24 de junho e no CCC de 26 de junho a 1º de julho). O evento é gratuito e patrocinado pelo Banco do Brasil e Correios.



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Documentário sobre a Boca do Lixo e seus principais protagonistas: os cineastas.



A primeira parte do documentário Audácia! é uma obra prima sobre o lugar que mais se produziu filmes paulistas nas décadas de 1960 e 1970.

No documentário (que é até engraçado) podemos ver as principais ruas (Triunfo, Aurara...), os rostos dos principais cineastas como o do Luiz Sérgio Person, Rógério Sganzerla, Carlos Reichenbach, José Mojica Marins, Maurice Capovilla, entre outros.   

O bacana é o áudio do filme, exatamente como os telejornais que passavam nas salas de cinema, com frases ditas pelos cineastas e que mostra exatamente o que eles acreditavam naquele período.

Um dos cineastas fumando cigarro numa laje do centro velho diz: 
- Quero fazer um chanchada psicoanalítica familiar".

Outro dispara:
- Não quero fazer um filme de autor, quero fazer um filme de coordenador".

Outro cineasta marginal comenta:
- Precisamos fazer filmes péssimos.

O vídeo abaixo é somente a primeira parte do filme brasileiro de 1969, dirigido por Carlos Reichenbach e Antonio Lima. Aliás, quem encontrar a segunda parte, por favor, mande o link para o blog. 






O documentário Audácia! registrou os personagens locais, inclusive os próprios realizadores. 

O filme mostra também as filmagens de O Profeta da Fome, grande filme do diretor Maurice Capovilla. 


E também uma entrevista com José Mojica Marins.


É isso. 



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Morre o cineasta Carlos Reichenbach.



O cineasta gaúcho Carlos Reichenbach morreu por volta das 17h30 desta quinta-feira (14), dia em que completou 67 anos, em São Paulo. 

Segundo a produtora Sara Silveira, sócia de Reichenbach, ele sofreu uma parada cardíaca e foi levado à Santa Casa de Misericórdia, mas chegou morto. 

A notícia do falecimento foi divulgada em comunicado pela assessoria de imprensa Procultura. 

Nome associado ao cinema marginal e à Boca do Lixo paulistana, Reichenbach dirigiu 22 filmes, entre eles "Lilian M: Relatório Confidencial" (1975), "Sede de Amar" (1979), "Amor, Palavra Prostituta" (1982) e "Alma Corsária" (1993), ao longo de mais de 40 anos de carreira. Seu último longa foi "Falsa Loura", de 2007, com Rosane Mulholland, Cauã Reymond e Maurício Mattar no elenco. 

Em 2010, durante o Festival de Brasília, Reichenbach afirmou que seu próximo projeto seria o filme "O Anjo Desarticulado", vencedor do Prêmio Estímulo do Ministério da Cultura. A vontade do diretor era que a soprano norte-americana Barbara Hendricks estivesse no elenco. 

Repercussão 

Sara Silveira, sócia e amiga, lamentou a morte do cineasta. "Morreu a pessoa que me ensinou tudo, meu mestre, meu melhor amigo, um cara jovem. É muito triste. Ele é a pessoa mais importante da minha vida, me ensinou tudo que eu sei de cinema. É um dos artistas mais importantes desse país." "Ele é um querido.

A gente perde um grande apaixonado pelo cinema, principalmente, pelo cinema brasileiro", diz a atriz Luciely Di Camargo. "Ele fazia os filmes com as próprias mãos para fazer acontecer. Estou bem triste."

Trajetória
Reichenbach nasceu em Porto Alegre, mas foi em São Paulo que se consagrou como um dos principais nomes do cinema nacional.
Ignorado pela Academia, mas detentor de diversos prêmios em festivais nacionais como Gramado, Brasília e Ceará, ele via com maus olhos as recentes tentativas do Brasil de buscar um Oscar. "Isso é uma sandice. Uma das coisas mais funestas que aconteceu nos últimos tempos é esse tipo de cobrança", decretou em entrevista ao UOL em 2008. "Ou se faz filme pra ver no Brasil, ou se faz filme para festival. Isso tem provocado a despersonalização brutal do nosso cinema. Mal do Oscar que nunca premiou Nelson Pereira dos Santos", provocou.
Na mesma entrevista, realizada por ocasião do lançamento de "Falsa Loura", o cineasta defendeu as possibilidades de compartilhamento de filmes na internet, especialmente para o resgate de trabalhos históricos, que não encontram mais espaço nas salas de cinema ou locadoras.
"Sou frequentador de cinema assíduo desde os 15 anos. Nunca fiz a conta, mas devo ter visto mais de 2.000 ou 3.000 filmes na minha vida toda. E às vezes ainda me assusto: que filme é esse? Nunca vi", disse. "Filmes são para serem vistos. As pessoas têm que ter direito a esse acesso. O espaço está mudando. O cinema hoje não é só mais o cinema de shopping center", concluiu.
O velório do corpo do cineasta será realizado a partir das 23h desta quinta, no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. A família planeja sepultá-lo no Cemitério do Redentor, onde também está enterrada a mãe de Reichenbach.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O cinema atual não quer ideias na cabeça




Tenho visto muitos filmes de ação. Vou ao cinema com meu filho de 12 anos e já sou um entendido nas missões impossíveis, nas porradas, nas cidades destruídas, nas armas assassinas. 


Quando estou no cinema, tudo me parece perfeito, de uma eficácia absoluta, como se estivesse dentro de uma máquina de sensações programadas. Sou levado a um mergulho em suspense, em medo, em prazeres sádicos, tudo narrado em uma tempestade de 'planos' curtos, nunca mais longos do que quatro segundos, ao som de orquestras sinfônicas plagiando Beethoven ou Ravel para cenas românticas e Stravinski para violência e guerras, pois não há um só minuto sem música, tudo montado para não desgrudarmos os olhos da tela. Antigamente, os filmes 'comerciais' ou de ação apelavam para alguma comoção humana das plateias, histórias em que o 'bem' era recompensado, em que chorávamos ou ríamos desde o Gordo e o Magro até Hitchcock.
Hoje, passamos por uma maratona de emoções incessantes que nos exaurem como se fôssemos personagens daqueles mundos em 3D, de pedras e balas que nos voam na cara, atravessando túneis de ressonâncias visuais e sonoras que nos fazem em pedaços espalhados pela sala, junto com os copos de Coca-Cola e sacos de pipocas. Somos pipocas desses filmes. No entanto, quando saio do cinema, caio num grande vazio nas ruas barulhentas, feias e terríveis, onde tudo parece irreal.

Esses filmes são de uma eficácia assustadora, como seus heróis. Os roteiros são feitos em programas de computador especiais que não deixam respiros para o espectador. É preciso encher cada buraco, para que nada se infiltre na atenção absoluta. Os efeitos especiais são mais importantes que os conflitos psicológicos. Não importa o enredo; só o gozo da cena. O filme de ação busca na violência e nos desastres a mesma visibilidade total do filme pornô.
É uma nova dramaturgia de Hollywood: a estética do videogame, onde a personagem principal não é mais o "outro", mas nós mesmos, com o joystick na mão e nenhuma ideia na cabeça. Cresce uma cultura da incultura, a profundidade do superficial, a rapidez do julgamento, num mundo feito de fugazes e-mails, celulares tocando, corridas sem fim, vidas sem "roteiro".
Está fora de moda um filme para ser visto, refletido, com choro, risos, vida. O desejo dos produtores é justamente apagar o drama humano dentro de nossas cabeças. A ação na tela é incessante, o conflito é permanente, de modo a impedir o espectador de ver seus conflitos internos.

Ao contrário das obras comunas ou nazistas, que vendiam um "futuro", um paraíso soviético ou um Reich de Mil Anos, os EUA vendem o "presente". Americano não tem futuro. Só um enorme presente prático, feito de objetos e gadgets, serviços e sentimentos redentores. Por outro lado, nada é parte de um "complô" para nos "lavar o cérebro", nada disso. Não é uma propaganda consciente. Não há Comitê Central nem CIA, por trás. Os americanos são um produto deles mesmos, acreditam no que dizem. A sinceridade é sua arma total. O verdadeiro cinema político é o filme americano.
Logo depois da Guerra Fria, os filmes mostravam uma América em "frenética lua de mel" consigo mesma. Os Estados Unidos eram o país da "cultura da certeza". A ideia de 'paraíso americano' era a perfeição do funcionamento. Com o fim da Guerra Fria, os americanos ficaram meio desamparados, sem inimigos reais. Cultura paranoica não gosta disso. Com o 11 de Setembro, junto com as torres, caíram também a arrogância e o orgulho da eficiência. Deprimiram por uns anos, mas, retomaram a trajetória do mito americano e, assim como estão reconstruindo as torres gêmeas, voltaram a fazer filmes para reabilitar o herói americano, tão humilhado na horrenda era Bush.
Antigamente, sofríamos durante a trama, esperando que os heróis ou amantes fossem felizes no fim. Hoje, sabemos que tudo vai acabar bem, mas nos fascinam mais os infernos que eles terão de atravessar, para chegar a um desfecho fatalmente bom. A catarse chegará, mas antes temos amputações, temos bazucas estourando peitos, bombas e vemos que, mais importantes que as personagens, são as "coisas" em volta. Sim, as coisas. Personagem é só um pretexto para mostrar o décor. E o décor é um grande showroom dos produtos americanos, que são as verdadeiras personagens: maravilhosos aviões, os supercomputadores, a genialidade tecnológica. Neste neocinema épico século 21, as personagens não fogem de um conflito; fogem dos produtos.

E pior: não adianta se refugiar na arte. O cinema de autor ficou mirrado diante de tanta homérica violência. A arte pressupõe uma imperfeição qualquer, uma fragilidade que evoca a natureza perdida; a arte inclui a morte ou o medo, mesmo no triunfo das estátuas perfeitas.
A destruição que vemos na vida, a sordidez mercantil, a estupidez no poder, o fanatismo do terror, a destruição ambiental, em suma, toda a tempestade de bosta que nos ronda está muito além de qualquer crítica. 
O mal é tão profundo que denunciá-lo ficou inútil. Pela influência insopitável do avanço técnico da informação, turbinado pelo mercado global, foram se afastando do grande público as criações artísticas e literárias, as ideias filosóficas, os valores. Em suma, toda aquela dimensão espiritual chamada antigamente de 'cultura' que, ainda que confinada nas elites, transbordava sobre o conjunto da sociedade e nela influía, dando um sentido à vida e uma razão de ser para a existência. Na arte atual, não há vestígios de esperança. Vivemos diante de um futuro que não chega e de um presente que nos foge sem parar. Isso nos faz saudosos do presente como se ele fosse um passado.
Uma espantosa nova linguagem surgiu e cresce como um 'transformer' nas telas do mundo. E talvez, daqui para a frente, só essa língua aliviará um pouco nossa solidão, saciará nossa fome de ilusão. Só em filmes brutos e desumanos teremos o consolo do esquecimento.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Documentário legendado: A história de Bettie Page, que foi super-sucesso na década de 1950, modelo pin-up, um dos primeiros ícones sexuais nos EUA.




Esse documentário The Notorious Bettie Page, conta a história de Bettie Page, uma das mais famosas pin-up's dos Estados Unidos na década de 50 e  que foi perseguida por um senador americano.

Bettie Page (Gretchen Mol) nasceu numa família interiorana, muito religiosa. Decidida a mudar de vida, a jovem partiu rumo à Nova York. Um dia, passeando pela praia, encontrou um fotógrafo amador e aceitou fazer algumas poses despretenciosas. 


Sua beleza e sensualidade chamaram atenção e Bettie iniciou uma carreira de modelo fotográfica. Rapidamente tornou-se uma das mais famosas pin-up's do país, esbanjando alegria e erotismo. Mas, em 1955, um senador americano iniciou uma dura investigação sobre a influência da pornografia na juventude do país. 


E Bettie acabou sendo transformada num exemplo de imoralidade. 


O documentário The Notorious Bettie Page é simplesmente imperdível. 



Para ativar legenda: Aperte [CC]


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Curta-metragem do renomado fotógrafo de surf Mickey Smith: O lado escuro da lente.

Dark side2 e1282072292593 Relentless Short Stories: Mickey Smith

Esse curta-metragem é do renomado fotógrafo de surf Mickey Smith.

Smith trabalhou com Allan Wilson (diretor de fotografia) do Astray Collective para apresentar um lado do surf pouco conhecido por nós: a vida do fotógrafo.

Juntos (Smith e Wilson) fizeram a filmagem em todo o litoral Atlântico, viajando em torno da Irlanda, Cornwall e Manchester. Filmado em película Super 16mm, bem como um trabalho inovador com Canon 5R Digital DSLR, Smith também projetou imagens das imensas paredes de água.

Um desafio central para esportes e, assim, poder explorar, revelar e definir 'sem meias medidas' através do meio cinematográfico.

O que o leva a passar horas incontáveis ​​em águas frias e hostis em busca de uma única foto?

"Originalmente, eu planejava fazer o filme uma obra mais anônima, ao invés de biografia, uma obra abrangente, para representar os fotógrafos, mantendo a máquina de surf à tona", explica Smith.



domingo, 10 de junho de 2012

Curta-metragem: A última viagem num mundo pós-apocalíptico.



O Robô Gigante sai na sua ultima viagem, nesta narrativa conceitual, com um trilha e uma história de arrepiar. 

O diretor Trof Dugweed, também conhecido como Troy Duguid, é um jovem cineasta, animador e ilustrador, criador dessa obra prima "Relentless Drag". 
Troy Duguid contou com o apoio importantíssimo de quatro estudantes de animação da Faculdade de Arte de Queensland, na Austrália. 

A história é sobre a vida de um robô em um mundo apocalíptico, que decide se sacrificar numa viagem, com uma carga que não para de crescer e que a cada passo fica cada vez maior, sendo este a esperança de muitos refugiados. 

A música foi feita por  Shigeto – Relentless Drag (da Ghostly International).

Vale a pena assistir esse curta-metragem numa tela cheia. 

Divirta-se!

sábado, 9 de junho de 2012

Curta-metragem: Uma cozinha na estação espacial.



O diretor Corentin Charron fez o curta  “Un Petit plat pour l’Homme” (Um pequeno prato para o homem), durante seu terceiro ano de estudo na escola de animação Supinfocom, sobre um tema imposto: a cozinha.



A história? Dois cosmonautas querem cozinhar um banquete de vitela numa estação espacial, com uma cozinha ultra-moderna, mas sem deixar de tomar aquele vinho francês maravilhoso. Na verdade, eles tem um estoque fantástico de vinhos. 

Veja o resultado do trabalho do promissor e talentoso Corentin Charron.




quinta-feira, 7 de junho de 2012

Curta-metragem: Alice não mora mais aqui.

No curta-metragem brasileiro Alice (2005), do ótimo diretor Rarael Gomes, a história mostra  
o desencontro do casal Alice e Alex, que traçam uma geografia emocional de amor e perda. Com Fernado Alves Pinto e Simone Spoladore.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Phatyma é um curta-metragem africano que mecere ser apreciado.

Phatyma - personagem criada por Paulina Chiziane, mostra uma menina que vive no sul de Moçambique e traz suas reflexões acerca da vontade de conseguir unir harmonicamente suas tradições com a necessidade de modernizar-se.

O curta-metragem é apresentando de forma dinâmica, relata a dificuldade do diálogo entre o presente e o passado e os papéis dos pais no encaminhamento da educação da menina.


O que impressiona na garotinha Phatyma é sua vontade de querer ser igual e de ser visível aos olhos do mundo. 

O texto é resultado da perceiria do diretor Luiz Chaves, com a escritora moçambicana Paulina Chiziane, com trilha sonora produzida pelo reggaeman moçambicano Ras Haitrm.



terça-feira, 5 de junho de 2012

Poema da Foda


sculpem a linguagem mas não resisto à tentação...



Poema da FODA


Neste Portugal imenso
Quando chega o verão,
Não há um ser humano
Que não fique com tesão.

É uma terra danada,
Um paraíso perdido.
Onde todo mundo fode,
Onde todo mundo é fodido.

Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranhas e escorpiões,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem as empregadas com os patrões.

Os brancos fodem os negros
Com grande consentimento,
Certos 'amigos' fodem as noivas
Até quase à hora do casamento.

General fode o Ministro,
Autarca a ordem de prisão.
E os gajos da Assembleia da República
Vivem fodendo a nação.

Os freis fodem as freiras,
O padre fode o sacristão,
Até na seita do crente
O pastor fode o irmão.

Todos fodem neste mundo
Num capricho que alivia.
E os danados dos VIP'S
Fodem os putos da
Casa Pia.

Parece que a natureza
Vem-nos a todos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.

E você, meu nobre amigo
Que agora se está a entreter,
Se não gostou da poesia
Levante-se e vá-se foder!

Autor Desconhecido
Também pudera, se fosse

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Histeria pela Legião e a voz do Wagner Moura.

Tributo à Legião Urbana tem clima de histeria coletiva.

Na semana passada (dia 29/05/2012), mais de 7 mil pessoas foram ver Wagner Moura se juntar a Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos para lembrar de clássicos de uma das maiores bandas de rock nacional



Mais de 7 mil pessoas (cerca de 5,1 mil pagantes, o resto convidados) encheram o Espaço das Américas, para presenciar o Tributo à Legião Urbana, na Barra Funda, um show promovido pela MTV

Com o ator Wagner Moura no lugar do cantor Renato Russo (1960-1996), e os integrantes originais Marcelo Bonfá (bateria) e Dado Villa-Lobos (guitarra), o tributo marcou os 30 anos do grupo brasiliense que foi (e ainda é) uma das maiores bandas do rock nacional de todos os tempos.