Documentário sobre a destruição dos rios, da mata atlântica e de varias culturas.

A expressão deserto verde é utilizada pelos ambientalistas para designar a monocultura de árvores em grandes extensões de terra para a produção de celulose, devido aos efeitos que esta monocultura causa ao meio ambiente.

As árvores mais utilizadas para este cultivo são sobretudo o eucalipto, pinus e acácia.

A platanção de eucaliptos para a produção de celulose é uma das atividades mais agressivas para o meio ambiente e para a sociedade. Assoreamento dos rios, dizimação das espécies nativas, concentração de terra, violência no campo, decadência da atividade pesqueira, trabalho semi-escravo, são apenas algumas das consequências desse grande negócio para exportação.

"Cruzando o Deserto Verde" é um documentário de apenas 56 minutos. Nele mostra a vida das pequenas populações que habitam as regiões onde a cultura ribeirinha foi substituída pela monocultura do eucalipto. 

Através de uma série de depoimentos de lideres religiosos, sindicais, comunitários, e de índios e quilombolas, o documentário mostra um dos maiores crimes sócios-ambientais do planeta terra cometidos pela Aracruz Celulose durante 30 (trinta) anos de atuação no Espirito Santo.

O diretor Ricardo Sá tenta sensibilizar a sociedade brasileira sobre esse assunto de interesse mundial, esse documentário foi exibido em vários países da Europa, como a Bélgica e Inglaterra. Realizado em 2002, tem e precisa fazer muito baralho, principalmente com um Código Florestal para ser votado no Senado Federal.

(Apesar da qualidade da imagem não ser muito boa, trata-se de um dos filmes mais abrangentes sobre o assunto). 

Parte 01




Parte 02 (essa parte repete algumas coisa da parte 01, só deixei para não ter dúvidas na numeração do próprio Youtube).


Parte 03


Parte 04


Parte 05


Parte 06


Parte 07



Índios repovoam sua terra tradicional após acordo com empresa de celulose no Espirito Santo.






fonte: wikipedia
fonte: Cineclube Sócio Ambiental
fonte: DocVerdade