"Grave Encounters" recicla uma fórmula já familiar: Uma situação "real" (um reality show caça-fantasmas) e mistura performances naturalistas com as forças aparentemente sobrenaturais; adicionado valores de produção de baixo orçamento que sugerem a sua autenticidade.
O primeiro que se tornou popular usando essa fórmula foi "A Bruxa de Blair" há 12 anos e revigorado por "Atividade Paranormal", em 2008. Entretanto, antes da "Bruxa" tivemos o italiano "Cannibal Holocaust", que chocou o mundo inteiro em 1980. Quer dizer, chocou onde foi exibido, pois na história do cinema, nenhum filme chegou perto do "Cannibal Holocaust"
em crueldade, violência sexual, apelação, perversidade, obscenidade e por aí vai. E por ser tão polêmico, foi proibido na Itália, Reino Unido, Austrália e em mais de 53 países, o diretor Ruggero Deodato (hoje com 72 anos) foi preso e acusado de ter feito um “filme snuff”.
Pra quem não sabe "filme snuff" retrata a morte real ou assassinato de uma ou de pessoas, sem a ajuda de efeitos especiais.
Outras coisas escandalosas no filme foram às mortes reais de seis animais e um em especial que me chocou demais, que foi de uma tartaruga gigante que está em extinção. Aquela cena foi de uma crueldade assustadora.
Esqueci de dizer, a história dos canibais acontece na floresta Amazônica.
Voltando.
“Grave Encounters” promete ser um bom filme de horror (pelo menos o trailer é), porém, a abordagem mockumentary de horror e suspense tem sido feito até à morte, mas poucos diretores são capazes de ressuscitar eles.
Mockumentary é um gênero de filme que representa a vida real, mas é apenas ficcional.
Site oficial do filme http://www.graveencountersthriller.com
Cannibal Holocaust
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